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sábado, 5 de julho de 2014

Rock In Opposition: uma evolução à cima da evolução do Rock And Roll


Para os amantes do Rock dos anos 70, o Rock Progressivo é quase uma referência em termos de qualidade. E mesmo aqueles que pouco conhecem, sabem muito bem quem são os monstros do Pink Floyd. Dentro dessa perspectiva sonora, encontram-se vários gêneros específicos de Rock Progressivo, principalmente determinados pela região em que foram produzidos. Entre esses sub-gêneros da progressividade, encontramos o Kraut Rock, a cena Canterbury, o Prog Italiano, o Prog Alemão e até mesmo no nosso país, temos vários exemplos de bandas monstruosamente geniais, tais como o Bacamarte, o Módulo 1000, o Som Nosso de Cada Dia, entre outras. 

Nesse momento direciono a minha atenção para falar de um gênero dentro do Rock e dentro mais especificamente do Rock Progressivo. É o chamado Rock In Opposition.

O Rock In Opposition é comumente associado à Inglaterra, mas possui diferentes variações em diversos países. Apoiado sobre a livre instrumentação, no Jazz e não criatividade dos músicos, o gênero possui uma grande quantidade de inventividade sonora. Segundo o site Prog Archives, as raízes do RIO podem ser atribuídas a Henry Cow, uma banda de rock progressivo do Reino Unido com um som distintamente avant-garde e ideologicamente de esquerda. 

Henry Cow fez várias turnês na Europa durante a maior parte da década de 1970 e entrou em contato com algumas bandas similares, em um sentido ideológico tanto quanto, se não mais, do que um musical. Estes grupos nem sempre têm muito em comum estilisticamente, além de uma inclinação básica para a fusão de qualidades de vanguarda com elementos de rock. A maioria dessas bandas estavam trabalhando de forma independente na época e não tinha distribuição ou oportunidade realista de turnês fora de seus países de origem. A ideia do Rock In Oposição era criar uma rede independente de artistas que pensaram que não seriam dependente da generosidade de grandes gravadoras para a sua sobrevivência.

Alguns admiradores da Progressividade culpam esses mesmos músicos de não permanecerem fiéis aos propósitos da sonoridade Opositora. Acusam Henry Cow e Stormy Six de cederem às pressões da indústria sobre a arte. Outros possuem um preconceito contra o exagero de liberdade criativa e não concordam que esta seja a melhor linha a ser seguida pelos grupos de Rock Progressivo. 

O fato é que um bom álbum de RIO é sempre bem vindo. Seja ele ao vivo ou em estúdio. Fica a dica para os fãs do bom e velho rock and Roll.

Morhamed Dias

Fã de um bom rock and roll e uma boa leitura, do Heavy Metal do Inferno ao bom som dos anos 70. Quero abrir a cabeça do planeta. See you in heeeell my friends.

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